O partido quer saber quem fez parte da comitiva e quanto custou a viagem
A mídia vem veiculando diversas matérias sobre os gastos de representação da primeira-dama Janja da Silva nas Olimpíadas de Paris. De olho em mais um possível escândalo do desgoverno Lula, a bancada do Partido NOVO na Câmara dos Deputados, sob a liderança da deputada Adriana Ventura (SP), protocolou o Requerimento de Informação nº 2915/2024.
Segundo a legislação, os Requerimentos de Informação precisam ser respondidos rapidamente, em no máximo 30 dias, sendo considerado crime de responsabilidade caso esse prazo não seja cumprido. Além da deputada Adriana Ventura, este requerimento foi assinado em coautoria dos deputados Marcel van Hattem (RS) e Gilson Marques (SC).
O que diz o Requerimento?
A propositura indaga o ministro Rui Costa (Casa Civil) sobre o teor do Decreto presidencial publicado em 12 de julho passado, nomeando a comitiva da primeira-dama que iria participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, bem como cumprir uma agenda político-institucional em Paris, em representação ao Presidente da República.
“Precisamos assegurar que cada centavo dos recursos públicos seja utilizado com responsabilidade e transparência, especialmente nos momentos em que o desgoverno Lula tem realizado cortes de recursos na saúde e na educação. Não é aceitável que a primeira-dama fique viajando às custas do dinheiro público sem justificativas claras e adequadas”, ressaltou a deputada Adriana Ventura.
Perguntas que não querem calar
No documento, os parlamentares são enfáticos ao questionarem: quem fez parte da comitiva (nomes e cargos); qual foi custo total dessa viagem (incluindo passagens aéreas, diárias, hospedagem, alimentação e outros gastos); quais teriam sido os eventos oficiais (realizados ou participados); e se houve presentes ou brindes recebidos.
“A viagem da primeira-dama Janja a Paris, acompanhada de uma grande comitiva, gerou questionamentos sobre os custos e a justificativa para a presença de cada assessor. Na qualidade de deputados federais, cujo papel é fiscalizar os atos do Poder Executivo, precisamos entender melhor os fatos e garantir a transparência na utilização dos recursos públicos”, destacaram os três parlamentares do NOVO, citando o artigo 49 da Constituição Federal de 1988, no qual a função fiscalizadora do Poder Executivo é uma das tarefas principais do Parlamento.
Serviço
Clique aqui para ler o RIC 2915/2024.
