Adriana Ventura

Educação de qualidade para todos

O acesso a uma Educação de qualidade para todos fará bem às crianças e ao Brasil

A Educação no Brasil não vai nada bem. Os indicadores mostram isso. Somente:

  • uma em cada três crianças está nas creches;
  • 9 em cada 10 alunos terminam o ensino médio sem noções básicas de matemática;
  • 3 em cada 10 brasileiros entre 15 e 64 são analfabetos funcionais – não conseguem ler um texto simples.

Apesar do aumento das verbas para Educação, entre 2012 e 2016, o Brasil caiu 7 posições no ranking do PISA, o mais importante medidor da qualidade da Educação. Ou seja: como está NÃO está funcionando…

Nós continuamos a querer – você, eu e todo mundo – oportunidades iguais na base. Educação para todos.

Educação DE QUALIDADE para todos.

Educação é um direito previsto na Constituição! E não por acaso. Esse direito é essencial pois dá à criança o instrumental necessário para viver com autonomia quando ela se tornar um adulto. Por meio da Educação, o jovem se desenvolve social, econômica e culturalmente e, no limite, consegue saber que tem direitos garantidos por lei, como a liberdade, por exemplo, podendo assim exigi-los.

Sabe-se que quanto mais educado um jovem for, mais ele terá chance de conseguir um emprego ou de empreender e, assim, “progredir” na vida e aumentar a sua renda individual. E não é apenas consenso popular. Há pesquisa mostrando isso. Há alguns anos, o relatório “Você no Mercado de Trabalho“, da FGV/Instituto Votorantim, mostrou que quanto mais anos as pessoas estudam, mais oportunidades elas têm na vida. Por exemplo: quem fez uma pós-graduação ganha 544% a mais do que quem não se alfabetizou!

Mas a Educação dos cidadãos não faz bem apenas para os cidadãos. Faz bem para o país!

Ela é a base de qualquer sociedade e gera um impacto sempre positivo em seu desenvolvimento. Para começar, a educação combate a pobreza. Segundo o relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos de 2011, a cada ano extra de escolaridade a renda individual aumenta em até 10%.

A Educação faz a economia crescer. Um relatório da UNESCO mostrou que cada ano adicional de escolaridade aumenta a média anual do PIB em 0,37%. Isso acontece por que, a escolaridade melhora a chance de uma pessoa empreender assim como a chance de conseguir um emprego. E, nos dois casos, isso aumenta a renda das famílias… E, com mais dinheiro no bolso, as pessoas podem consumir mais e dependem menos de programas de transferência de renda. Mais empregos e mais consumo significam mais impostos coletados pelo Governo. Que podem retornar para a população na forma dos serviços essenciais de qualidade, o primeiro deles, a Educação, claro. Gerando, assim, um círculo virtuoso.

E os benefícios de uma educação de qualidade não acabam aí. A educação ajuda até a aumentar a expectativa de vida! O relatório da UNESCO “Monitoramento Global de Educação para Todos” apontou que uma criança com mãe plenamente alfabetizada tem 50% a mais de chance de sobreviver depois dos cinco anos de idade. Isso por que sua mãe é mais informada e entende a importância de cuidados básicos que vão da vacina ao controle da dose certa de medicação. Além disso, pessoas com mais escolaridade tendem a ter hábitos mais saudáveis que ajudam a melhorar a qualidade de vida em si. O relatório “Olhares sobre a Educação 2013”, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, mostrou que as pessoas com mais escolaridade têm menos chances de serem obesas ou fumantes, por exemplo.

E não para por aí.Quer uma sociedade mais feliz? Dê educação de qualidade a seus cidadãos. Estudo da OECD “Quais são os benefícios sociais da Educação?” mostrou que a satisfação pessoal entre as pessoas que estudaram até o nível superior é maior do que a satisfação das pessoas que pararam no Ensino Médio!

E o que o Partido Novo quer?
Educação básica de qualidade para todos os brasileiros.

E quais as metas do Partido Novo para a Educação?
Subir o Brasil 50 posições no ranking do PISA.
Universalizar o acesso das crianças às creches.

E quais as propostas para chegar lá?

  • Priorizar a educação básica na alocação de recursos federais;
  • Expansão do acesso ao ensino infantil e creches;
  • Gestão profissional na direção das escolas de todo o País;
  • Programa de bolsas em escolas particulares para alunos do ensino público;
  • Consórcios intermunicipais para a boa gestão da educação nas cidades menores;
  • Reconhecer e valorizar, na distribuição de recursos do FUNDEB, os estados, municípios e as escolas que melhorarem o aprendizado dos alunos;
  • Base curricular da formação dos professores direcionada à metodologia e à prática do ensino, não a fundamentos teóricos;
  • Ampliar o ensino médio-técnico para atrair e melhor formar os jovens para o mercado de trabalho;
  • Aproximar o ensino profissionalizante das demandas reais do mercado de trabalho;
  • Universidades: melhor gestão, menos burocracia, novas fontes de recursos não-estatais e parcerias com o setor privado voltadas à pesquisa;
  • Novas formas de financiamento de cultura, do esporte e da ciência com fundos patrimoniais de doações.
Vem falar comigo!