O acesso a uma Educação de qualidade para todos fará bem às crianças e ao Brasil
A Educação no Brasil não vai nada bem. Os indicadores mostram isso. Somente:
- uma em cada três crianças está nas creches;
- 9 em cada 10 alunos terminam o ensino médio sem noções básicas de matemática;
- 3 em cada 10 brasileiros entre 15 e 64 são analfabetos funcionais – não conseguem ler um texto simples.
Apesar do aumento das verbas para Educação, entre 2012 e 2016, o Brasil caiu 7 posições no ranking do PISA, o mais importante medidor da qualidade da Educação. Ou seja: como está NÃO está funcionando…
Nós continuamos a querer – você, eu e todo mundo – oportunidades iguais na base. Educação para todos.
Educação DE QUALIDADE para todos.
Educação é um direito previsto na Constituição! E não por acaso. Esse direito é essencial pois dá à criança o instrumental necessário para viver com autonomia quando ela se tornar um adulto. Por meio da Educação, o jovem se desenvolve social, econômica e culturalmente e, no limite, consegue saber que tem direitos garantidos por lei, como a liberdade, por exemplo, podendo assim exigi-los.
Sabe-se que quanto mais educado um jovem for, mais ele terá chance de conseguir um emprego ou de empreender e, assim, “progredir” na vida e aumentar a sua renda individual. E não é apenas consenso popular. Há pesquisa mostrando isso. Há alguns anos, o relatório “Você no Mercado de Trabalho“, da FGV/Instituto Votorantim, mostrou que quanto mais anos as pessoas estudam, mais oportunidades elas têm na vida. Por exemplo: quem fez uma pós-graduação ganha 544% a mais do que quem não se alfabetizou!
Mas a Educação dos cidadãos não faz bem apenas para os cidadãos. Faz bem para o país!
Ela é a base de qualquer sociedade e gera um impacto sempre positivo em seu desenvolvimento. Para começar, a educação combate a pobreza. Segundo o relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos de 2011, a cada ano extra de escolaridade a renda individual aumenta em até 10%.
A Educação faz a economia crescer. Um relatório da UNESCO mostrou que cada ano adicional de escolaridade aumenta a média anual do PIB em 0,37%. Isso acontece por que, a escolaridade melhora a chance de uma pessoa empreender assim como a chance de conseguir um emprego. E, nos dois casos, isso aumenta a renda das famílias… E, com mais dinheiro no bolso, as pessoas podem consumir mais e dependem menos de programas de transferência de renda. Mais empregos e mais consumo significam mais impostos coletados pelo Governo. Que podem retornar para a população na forma dos serviços essenciais de qualidade, o primeiro deles, a Educação, claro. Gerando, assim, um círculo virtuoso.
E os benefícios de uma educação de qualidade não acabam aí. A educação ajuda até a aumentar a expectativa de vida! O relatório da UNESCO “Monitoramento Global de Educação para Todos” apontou que uma criança com mãe plenamente alfabetizada tem 50% a mais de chance de sobreviver depois dos cinco anos de idade. Isso por que sua mãe é mais informada e entende a importância de cuidados básicos que vão da vacina ao controle da dose certa de medicação. Além disso, pessoas com mais escolaridade tendem a ter hábitos mais saudáveis que ajudam a melhorar a qualidade de vida em si. O relatório “Olhares sobre a Educação 2013”, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, mostrou que as pessoas com mais escolaridade têm menos chances de serem obesas ou fumantes, por exemplo.
E não para por aí.Quer uma sociedade mais feliz? Dê educação de qualidade a seus cidadãos. Estudo da OECD “Quais são os benefícios sociais da Educação?” mostrou que a satisfação pessoal entre as pessoas que estudaram até o nível superior é maior do que a satisfação das pessoas que pararam no Ensino Médio!
E o que o Partido Novo quer?
Educação básica de qualidade para todos os brasileiros.
E quais as metas do Partido Novo para a Educação?
Subir o Brasil 50 posições no ranking do PISA.
Universalizar o acesso das crianças às creches.
E quais as propostas para chegar lá?
- Priorizar a educação básica na alocação de recursos federais;
- Expansão do acesso ao ensino infantil e creches;
- Gestão profissional na direção das escolas de todo o País;
- Programa de bolsas em escolas particulares para alunos do ensino público;
- Consórcios intermunicipais para a boa gestão da educação nas cidades menores;
- Reconhecer e valorizar, na distribuição de recursos do FUNDEB, os estados, municípios e as escolas que melhorarem o aprendizado dos alunos;
- Base curricular da formação dos professores direcionada à metodologia e à prática do ensino, não a fundamentos teóricos;
- Ampliar o ensino médio-técnico para atrair e melhor formar os jovens para o mercado de trabalho;
- Aproximar o ensino profissionalizante das demandas reais do mercado de trabalho;
- Universidades: melhor gestão, menos burocracia, novas fontes de recursos não-estatais e parcerias com o setor privado voltadas à pesquisa;
- Novas formas de financiamento de cultura, do esporte e da ciência com fundos patrimoniais de doações.