Adriana Ventura
Deputada Adriana em conversa sobre política
Deputada Adriana em conversa sobre política

Por que participar da política?

Participar da política é um ato de cidadania

Há uma frase do economista inglês Arnold Toynbee que diz muita coisa sobre participação na política: “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam”. Pode ser mais verdadeira?

Ao se interessar pela política, você perceberá a importância de participar ativamente dela. Pois quando você não participa, você deixa que os outros decidam as leis e as normas que têm implicação direta na sua vida.

Não por acaso, um dos valores do Partido do Novo é a participação na política pelo cidadão. A política como uma maneira de expressar a cidadania, a política exercida pelos comuns, a política como um exercício cotidiano, parte da vida social. A política não profissional.

O problema é que muita gente pensa na política como algo distante, tornado inacessível pelos rituais, as pompas e as circunstâncias. Ou, ainda pior, pensa que político é um adjetivo pejorativo. Não podemos classificar e rotular a política como o lugar dos desonestos, dos interesseiros, dos que querem lutar pelo próprio umbigo. Precisamos reconhecer a política como o lugar da cidadania. O lugar do cidadão participativo.

É isso que precisamos mudar. Precisamos lembrar, sempre, da política que nasceu na praça, na ágora grega, por meio do diálogo entre os iguais (ainda que, naquele tempo, uns também fossem ainda mais iguais que os outros).
Precisamos desejar a política como uma construção coletiva que acontece por meio da negociação das diferenças, do encontro do que há de comum. Da política como propagadora do diálogo, da cultura da paz.

A política não apenas como um dever no dia de votar, mas como um direito. E até como um prazer, por que, não? Há inúmeras maneiras de esta política ser exercida para além do voto, ou seja, da eleição dos representantes. E muito além ainda de acompanhar os trabalhos do representante. Política pelo engajamento: lutar permanentemente por seus interesses, valores e ideais. É dever de todo cidadão questionar as leis e as regras do mundo em que ele quer viver. Sim, é papel do legislativo criar as leis. Mas os cidadãos podem e devem questionar essas leis. E pressionar para que sejam revogadas. Há muito espaço colaborativo para a legislação.

Por isso, desde o começo do meu mandato, tenho buscado integrar a nossa atuação legislativa com os anseios diretos dos cidadãos. Procuro sempre ouvir, estudar e dialogar com as propostas e as ideias que são enviadas a nós. Temos canais abertos para isto. Ouvir os cidadãos e analisar suas propostas é um dever moral de todo representante do povo.

Aqui no meu gabinete, todos os dias, recebemos novas propostas, que são constantemente analisadas pela nossa equipe legislativa com fins de avaliar critérios de admissibilidade e pertinência. Procuramos sempre pensar essa atuação aliada aos princípios da eficiência e do nosso partido. Buscamos priorizar propostas que realmente entendemos como válidas para melhoria e desenvolvimento do nosso País.

Em 2020, o fluxo de propostas aumentou ainda mais. Analisamos em média 40 sugestões por mês. Nos mobilizamos para atender e analisar o máximo de propostas possíveis, sempre buscando viabilizar os anseios da cidadão por meio de propostas legislativas concretizadas. Acatamos, por exemplo, diversas emendas à Medida Provisória trabalhista, MP nº 927/2020.

Buscamos melhorias trabalhistas também por meio do Projeto de Lei nº 4960/2020 que foi fruto de uma ideia enviada por um cidadão. Ainda recebemos emendas para melhoria da Medida Provisória nº 996, que instituiu o Programa Casa Verde e Amarela.

Ainda, recebemos de um cidadão a ideia de estabelecer o voto facultativo para as eleições municipais de 2020 que se transformou no PL nº 4469/2020. Talvez um dos grandes marcos de toda essa interação que trabalhamos no ano de 2020 seja o Projeto de Lei nº 1485/2020, também fruto de uma sugestão enviada por um cidadão, mas iremos falar mais sobre isso no próximo capítulo.

A essência de todo o nosso trabalho se resume de certa forma a isso. Precisamos nos conectar aos cidadãos, alcançar problemas e anseios locais que podem ter uma resposta na realidade federal, por meio de Projetos de Lei, emendas ou até mesmo na atuação junto ao executivo com requerimentos de informação, indicações e ofícios que transmitem as preocupações e sugestões da nossa população. É meu, seu e nosso gabinete.

Quer participar e me ajudar a fazer um Brasil? Veja aqui como participar. 

Vem falar comigo!