Adriana Ventura
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Como participar da política?

Dicas para participar da política – mesmo sem se candidatar 

Participar da política é um ato de cidadania. Deveria ser um exercício do dia a dia. Em todas as partes da vida em comunidade – das decisões na escola dos filhos, no bairro, na cidade. Afinal, precisamos participar das escolhas que afetam diretamente as nossas vidas.

Quer começar a participar da política? Veja estas dicas elaboradas pela Deputada Federal Adriana Ventura para ajudar a sair da estagnação e partir para a ação – ainda que nas redes sociais. 😉

1. Comece a se interessar pela política
Ao se interessar pela política, você perceberá a importância de participar ativamente da política. Pois quando você não participa, você deixa que os outros decidam as leis e as normas que têm implicação direta na sua vida.

2. Ajude a fazer da política algo positivo
Ser político não pode ser um adjetivo pejorativo, mas uma qualidade positiva. Não podemos classificar e rotular a política como o lugar dos desonestos, dos interesseiros, dos que querem lutar pelo próprio umbigo. Precisamos reconhecer a política como o lugar da cidadania. O lugar do cidadão participativo.

3. Fale de política com os outros
Para melhorar nossa política, precisamos falar de política. É um raciocínio muito simples. Não há como exigir que a política melhore se não entendermos desse assunto. E a gente nunca vai entender completamente aquilo que não faz parte do nosso dia a dia. É preciso abandonar aquela história de que política não se discute e trazer esse assunto para a roda de conversa, para a mesa de jantar em família. Claro que aprendendo a escutar a argumentação de todos, com respeito e sem polarização. Muitos dizem que a política é o lugar do possível, do acordo, da congruência. Você concorda?

4. Parta para ação
Não basta indignação: é preciso ação! Esse é o mantra de quase todo filiado do Partido Novo. Mas vale para todo mundo. A indignação sozinha não traz mudança política. Para a mudança política acontecer é preciso que cada um faça a sua parte. Palavras ajudam muito, mas precisamos de atitudes corajosas. E há muito espaço para isso: em conselhos, fiscalizando, pensando e propondo projetos.

Esta frase do célebre jurista Ruy Barbosa (Obras Seletas, página 271) mostra bem o valor de se agir em prol do Brasil. “Se o Brasil for condenado pelos meus representantes a continuar a ser, diante do mundo, a fábula dos países miseráveis, risíveis e desprezíveis, não será porque eu não tenha exercido as minhas forças em bradar à nossa pátria.” Para Ruy Barbosa a ação é um dever. E é mesmo.

Participar da política: palestra em Vera Cruz
Participar da política: palestra em Vera Cruz

5. Proponha a criação de novas leis
Qualquer cidadão pode sugerir leis para sua cidade, estado ou país. Há muito espaço colaborativo para a legislação. Ouvir os cidadãos e analisar suas propostas é um dever moral de todo representante do povo. No Partido Novo temos isso como valor. Aqui no meu gabinete analisamos em média 40 sugestões por mês. Uma delas virou o projeto de lei 1485/2020. Entidades civis organizadas podem até enviar propostas de lei à Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados. Se for aprovada, passa a tramitar como proposição da CLP.

Uma alternativa é mandar essa sugestão via o aplicativo MUDAMOS+ (mudamos.org). Por meio dele todo cidadão pode propor ou apoiar uma lei de iniciativa popular. Esse aplicativo foi criado pelo advogado eleitoral Márlon Reis, o mesmo que, em 2010, propôs o PL que deu origem à Lei da Ficha Limpa.

6. Questione as leis que não cabem mais no mundo
É dever de todo cidadão questionar as leis e as regras do mundo em que ele quer viver. Sim, é papel do legislativo criar as leis. Mas os cidadãos podem e devem questionar essas leis. E pressionar para que sejam revogadas. Meu gabinete, a propósito, está sempre aberto para sugestões dos cidadãos.

7. Abrace uma causa
Uma maneira de mudar alguma coisa é criando uma estratégia para essa mudança. Nos países de língua inglesa, esse exercício de defesa de uma causa chama-se advocacy, que é uma espécie de lobby sem lucro, de lobby pelo bem comum. Há diversas instituições com causas nobres e você pode se espelhar nelas se quiser criar a sua.
Abraçar uma causa é ajudar a mudar o mundo de alguma maneira.

8. Filie-se a um partido que represente seus valores e suas ideias!
Quando você tiver uma porção de causas que gostaria de defender é hora de ver se não há um partido político que corresponda a essas causas. Foi assim comigo. Eu queria lutar pela liberdade econômica, queria combater a corrupção, queria defender de fato educação de qualidade, queria ética na lida com a coisa pública, queria diversidade e respeito. Achei o Novo.

9. Envolva-se na campanha política
É importante criar um vínculo com seu representante muito antes de ele ser eleito! Escolha seu futuro representante bem antes do dia das eleições. Vá conhecê-lo pessoalmente, consolide a sua escolha e dê seu voto de confiança antecipadamente. Se tiver disposição, envolva-se na campanha, seja sendo voluntário, seja doando recursos, seja sendo um compartilhador das ideias dele. Esse engajamento antecipado fará com que você de fato se sinta participando da eleição.

10. Acompanhe, apoie, fiscalize e cobre o trabalho de seu representante!
A conexão com o seu representante não acaba no voto. Ela deve continuar para além dele. É muito importante acompanhar o seu trabalho: dos projetos propostos aos gastos realizados pelo seu gabinete. Você pode fazer isso nos portais de transparência, buscando o seu Deputado pelo nome. Há tudo ali desde presença nas sessões até projetos de lei detalhados. Acompanhar para apoiar e para criticar também. Os comentários dos eleitores são um parâmetro para a atuação dos parlamentares.

11. Acompanhe as ações de seu partido
Se o seu candidato não foi eleito, adote um parlamentar do seu partido e acompanhe o mandato dele de perto. No Brasil, o sistema eleitoral é proporcional, com a eleição dos mais votados de cada partido. Por isso, o seu voto não está referendando apenas aquele candidato que você escolheu, mas todos os candidatos do partido dele (ou da coligação dele).

12. Ocupe espaços na política!
Se você não ocupar outra pessoa ocupará. Há muitas maneiras de fazer demandas e de fiscalizar o poder público além dos representantes das câmaras legislativas. E você pode participar desses outros espaços de decisão na sua cidade. Há diversos conselhos como os Municipais e os Nacionais e as Conferências Nacionais. Além disso, há as audiências públicas, debates convocados por órgãos públicos, com o objetivo de discutir e trazer soluções para problemas.

13. Concorra a uma eleição!
Que tal se colocar a serviço da coletividade? Outro passo importante na participação política é a candidatura. Este é um ato realmente de doação, de dedicação, de vocação. É aquele momento em que você coloca de lado as outras coisas da sua vida para focar no mais puro exercício da política. Com todos os riscos que isso envolve: se expor, se frustrar, perder. O importante aqui é que o propósito seja maior do que a vitória.

Vem falar comigo!